Servidores pedem reajuste salarial em Nova Serrana – e protestam contra o PLC 257
(Nova Serrana – MG) – Os servidores municipais de Nova Serrana fizeram uma manifestação nesta quarta-feira (13 de abril). Eles criticam o aumento salarial de 7% proposto pela Prefeitura e exigem reajuste de 11%. Após diálogo entre representantes do governo e lideranças do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SISNOVA), ficou definido que a Prefeitura tem sete dias para oferecer uma contraproposta – Nesta reunião, a FESERP-MG, através dos advogados Eldbrendo Monteiro e Mariana Tavares, esteve ao lado do Sindicato. Na ocasião, os trabalhadores protestaram também contra o PLC (Projeto de Lei Complementar) 257, que retira direitos dos servidores.
Durante a manhã os servidores protestaram na região central. O trânsito ficou impedido em alguns pontos. De acordo com Jéssica Teodoro, diretora do SISNOVA, cerca de 350 pessoas participaram da manifestação.
No início da tarde, enquanto servidores protestavam em frente à sede do governo, a Prefeitura e a direção do sindicato se reuniram. Segundo o SISNOVA, ficou definido que os trabalhadores que protestaram nesta quarta-feira não perderiam a remuneração pelo dia de trabalho não cumprido.
“A Prefeitura nos pediu um prazo de uma semana para rever a possibilidade de oferecer um reajuste maior aos trabalhadores. Até lá, os servidores vão trabalhar normalmente”, explicou Jéssica Teodoro.
Quando a Prefeitura anunciar a nova proposta na quarta-feira (20 de abril), o sindicato fará uma assembleia na mesma data para decidir se aceita ou não a oferta. “Se a proposta de reajuste for baixa demais, os servidores entrarão em greve”, acrescentou.
Em nota enviada à imprensa, a Prefeitura de Nova Serrana informou que entende a reivindicação dos direitos como um direito deles. “Tudo aconteceu dentro da normalidade e nenhum serviço público foi afetado. Foi realizada uma reunião com representantes do SISNOVA, que se comprometeu em enviar suas reivindicações mediante ofício, que serão analisadas pelo Executivo e posteriormente discutidas com o sindicato”, diz a nota.
Com informações do Portal G1 Centro-Oeste – MG