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Deu na Mídia – FESERP-MG contra o PLC 257

Fontes: Diário Regional (Juiz de Fora, MG, edição de 12 de abril de 2016) e TVE-Juiz de Fora

Assista aqui o Programa Mesa de Debates, da TVE-Juiz de Fora, do dia 11 de abril de 2016, com a participação do presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira: https://www.youtube.com/watch?v=epdoegJjbo4

Em entrevista ao programa Mesa de Debates da TVE-JF nessa segunda-feira (11 de abril), o presidente da Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Minas Gerais (Feserp-MG), Cosme Nogueira, disse que, para se comprometer com o  ajuste previsto no Projeto de Lei Complementar (PLP) 257/2016, os estados e municípios que querem renegociar as suas dívidas terão que se submeter a algumas situações e adotar cortes de gastos, como congelamentos dos salários, não abertura de concurso publico, demissões de contratados e o aumento da cota previdenciária para 14%, que hoje é de 11%.

“Resumindo: você joga nas costas dos servidores públicos a conta da má gestão. Se os estados e municípios estão falidos, a culpa não é do servidor publico, é daqueles que fizeram a má gestão”, disse o presidente da Ferserp-MG. “Estivemos em Brasília na semana passada, conversando com parlamentares, pedindo apoio para a retirada desse projeto. A situação dos estados precisa ser revista, mas não colocando nas costas dos servidores essa situação tão desfavorável”. Ele ainda afirmou que os governosestaduais com dívidas altas com a União é queestão pressionando para a aprovação do PLP.

Segundo Nogueira, o primeiro passo é a discussão entre as partes, algo que não teria sido feito pelo governo. “O que a gente quer hoje é a retirada do projeto da Câmara, para que o governo possa abrir o debate com as partes envolvidas para uma solução. Mas essa solução não pode ser retirada de direitos dos servidores públicos”.

De acordo com ele, a categoria sabe da dificuldade para a paralisação geral, mas cada entidade poderá se manifestar. Outro ponto levantado por Nogueira foi a participação dos contratados durante a mobilização. “Em momentos como esse, sabemos que os contratados ficam vulneráveis e o sindicato não tem como agir por eles. O PLP aprova a demissão deles, por isso, é importante a participação de todos”, complementa.

Ainda segundo Nogueira, a categoria foi penalizada durante todos esses anos. “Construíram uma ideia de que o servidor é aquele que ganha sem fazer nada, e isso não é verídico. O servidor é a mola mestre da engrenagem que sustenta a prestação de serviço. Os servidores já são penalizados sem essa lei. Para ter o serviço público de qualidade é preciso a valorização do servidor”, finalizou.

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