(Ijaci – MG) – Uma reunião, bem cedo, nas dependências da Escola Municipal Padre Emílio Luiz Lunkes; uma passeata até a Prefeitura (ao som de palavras de ordem, o Hino Nacional e do município); protestos em frente à sede do Executivo; uma assembleia em local próximo à Praça da Matriz; uma vigília durante toda a tarde  e, à noite, participação na Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores.. Essas foram as intensas atividades dos servidores de Ijaci em greve, nesta terça-feira (15 de março), segundo dia da paralisação. O resultado de tanta disposição: adesão crescente á greve, que continua nesta quarta-feira (16 de março). Os grevistas fizeram uma contraproposta, incondicional, à administração municipal: 6% de reajuste salarial imediatamente e retroativo a janeiro, 5,27% em junho, acréscimo de 11,27% no Vale Alimentação, Plano de Saúde conforme Projeto já apresentado na Câmara e a disponibilização do REP (Registro Eletrônico de Ponto).  “A categoria está mobilizada, com muitas mulheres guerreiras e a participação maciça dos profissionais de Educação e muito bem orientados pelo Sindicato, presidido por Adrienne Alvarenga. Por isso tem tudo para ser um movimento vitorioso”, testemunhou o presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira, que acompanhou o movimento de perto, representando também a CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil) – os diretores dos sindicatos dos servidores de Lavras, Euisles Rodrigues, Nova Serrana, Gelcira Cordeiro Vieira e Jéssica Teodoro, e Nepomuceno, Eliezer Costa e Sérgio Tonelli, também estiveram presentes no município.

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