Comissão Organizadora discute últimos detalhes para o Congresso da CSB
(Brasília – DF) – Integrantes da Comissão Organizadora do II Congresso da CSB – entre eles o presidente da FESERP-MG, Cosme Nogueira (na foto, o segundo da esquerda para a direita) – discutiram, nesta segunda-feira (22 de fevereiro) em Brasília (DF), as últimas providências a serem tomadas para o grande evento, que começa na quarta-feira (24 de fevereiro) e vai até sexta-feira (26 de fevereiro). “A direção da CSB quer organizar um congresso de alto nível, dando todas as condições e total conforto para os delegados que se deslocarem até Brasília. Além disso, há uma gama de bons palestrantes confirmados: Maria Lúcia Fatorelli, Roberto Requião, Denise Gentil, Caleb Maupin, entre outros”, informou Cosme Nogueira
O Congresso, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, pretende expor e debater o atual momento político, econômico e social do Brasil, além de temas essenciais para a realidade dos trabalhadores e o desenvolvimento do País.
Entre os principais objetivos da entidade, está o debate sobre o atual momento econômico e as formas de resistência aos ataques a direitos trabalhistas, sociais e previdenciários. Na análise da CSB, o atual cenário brasileiro exige total e irrestrito combate às investidas que visem acabar com os direitos adquiridos pelos trabalhadores, além da construção de uma agenda positiva para retomar os investimentos e a geração de empregos.
De acordo com Antonio Neto, presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros, o País está diante de uma nova situação, na qual a resistência tomou o lugar da luta por ascensão. “Não é segredo algum que existe um forte movimento no sentido de retirar direitos trabalhistas e sociais. Mais de 36 milhões de brasileiros foram tirados da extrema pobreza com os benefícios sociais. Geramos empregos, crescemos e avançamos. Portanto ampliar a mobilização e resistir àqueles que pretendem extinguir estas conquistas é fator fundamental para retomarmos o protagonismo e conquistar novos avanços”, disse o dirigente.
A economia em recessão, o aumento do desemprego, a desindustrialização e a diminuição do padrão de vida da população mais pobre, segundo a Central, são consequências da ampliação dos ganhos do capital financeiro, o que expande as reformas contrárias aos trabalhadores.
O II Congresso da CSB contará com a presença de mais de mil participantes, entre dirigentes sindicais e delegações internacionais, além de personalidades políticas e intelectuais, que abordarão temas ligados ao desenvolvimento do Brasil e alinhados aos objetivos da entidade.
Para o presidente da CSB, “o caminho da justiça social e da ampliação dos direitos sempre será a principal bandeira de luta da Central”. “O movimento sindical luta, há mais de vinte anos, para aprovar projetos que melhorem as condições de vida dos trabalhadores brasileiros. E, acima de tudo, lutamos a cada dia pela preservação das conquistas já consolidadas. Por isso a realização deste II Congresso será ferramenta indispensável para fazermos uma reflexão sobre o País e organizarmos nossas bases para estarmos preparados para os desafios que aí estão”, argumentou Antonio Neto.
nas fotos abaixo, área externa do Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no interior do prédio