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Deu na Mídia – Sindicato de Juiz de Fora denuncia sucateamento dos caminhões da Prefeitura

Juiz de fora 9 julho

Fonte: Jornal Tribuna de Minas, Juiz de Fora, edição de 09 de julho de 2015-07-09

Os caminhões da Empresa Municipal de Pavimentação e Urbanização (Empav) estão parados por falta de combustíveis. A informação foi repassada à reportagem pelo presidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Juiz de Fora (Sinserpu), Amarildo Romanazzi, que visitou a sede da Empav na manhã de ontem. “Vários trabalhadores chegam para trabalhar, batem o ponto e são dispensados, pois os veículos estão sem condições de funcionamento. Falta combustível, além do sucateamento e más condições dos veículos”, afirmou o sindicalista.

Em nota, a Empav admitiu a situação. “Os caminhões pararam hoje por falta de diesel.” Segundo o diretor administrativo-financeiro da empresa, Teodoro Mendonça, “houve um atraso no carregamento do diesel pela distribuidora, e a previsão é de que a situação seja totalmente regularizada nos próximos dias”. Por outro lado, a empresa negou que o motivo para a inatividade dos veículos fosse o sucateamento da frota, como denuncia o Sinserpu.

Para fomentar a reclamação, o sindicato registrou fotos dos caminhões parados. Em uma das imagens, um dos veículos apresenta o pneu dianteiro esquerdo desgastado. “Não procede a informação de que os caminhões estão parados por falta de manutenção”, afirma a Empav.

FGTS – Outra irregularidade apontada pelo Sinserpu é o atraso no pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) por parte da empresa pública. “O FGTS dos funcionários está sendo descontado na folha, mas não está sendo repassado para a Caixa Econômica Federal. O atraso já chega a cinco meses. Os servidores convivem com o constrangimento de receber carta e comunicados sobre os débitos”, reclamou Amarildo. Mais uma vez, a Empav reconheceu o problema e sinalizou que a situação já está sendo equacionada. “A Empav informa que já está regularizando a situação junto à Caixa Econômica e esclarece que trata-se de uma obrigação exclusiva da empresa, sem qualquer desconto para o trabalhador.”

A despeito das sinalizações do órgão, que afirma que a falta de combustíveis é um problema pontual e que a situação do FGTS dos servidores já está sendo regularizada, o presidente do Sinserpu pretende recorrer à Câmara para solicitar a realização de uma audiência pública para tratar de temas de interesse dos funcionários que prestam serviço à Empav.

Foto: Tribuna de Minas