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Mesmo com participação do prefeito, negociações não avançam em Juiz de Fora

JF 29 de maio(Fonte: site do SINSERPU-JF)

Quase cinco horas de conversas e nenhuma definição sobre reajuste salarial e outras demandas econômicas que integram os pontos de pauta da campanha salarial dos servidores municipais. O encontro ocorrido na manhã desta terça-feira, dia 28, começou com uma surpresa: a presença do prefeito Bruno Siqueira (PMDB).

Sem chegar a um denominador comum sobre índices e outras questões, uma quarta rodada de negociações foi marcada para a próxima terça-feira, dia 2, às 8h. Nesse mesmo dia, às 18h, na Câmara Municipal, os servidores se reúnem em assembleia para avaliarem as contrapropostas da PJF.

 

Portal da Transparência

O discurso do prefeito não alterou as expectativas da direção do sindicato. O prefeito culpou a situação econômica do país pela queda na arrecadação do município e, consequentemente,  a dificuldade em reajustar os salários dos servidores.

A direção do sindicato, no entanto, questionou que conforme o site Portal da Transparência da PJF as receitas de agosto de 2014 a fevereiro de 2015 aumentaram.  O prefeito argumentou que esse aumento foi insuficiente e abaixo do previsto. Ele não apresentou índices de reajuste para a categoria, garantindo, no entanto, que os comissionados não terão aumento.

 

Comissionados e terceirizados

O sindicato voltou a apontar as terceirizações e o grande número de comissionados como os responsáveis pelo inchaço da máquina pública. Bruno alegou que uma demanda judicial suspendeu a realização de concursos públicos na PJF e por esse motivo precisa suprir a defasagem do quadro com contratados e terceirizados.

Aproveitando a presença do prefeito, o sindicato pediu fiscalização da PJF com relação às irregularidades na Empav e quanto à frequente prática de assédio moral  em órgãos como o Demlurb.

Após o prefeito deixar a reunião, os representantes da PJF informaram que estudos estão sendo feitos para impedir que os servidores sejam afetados pela crise econômica. Outros itens da pauta foram também discutidos com possibilidades de avanços, como as questões relacionadas  à Equipamento de Proteção Individual (EPI), uniformes, condições de trabalho, Plano de Cargos e Plano de Saúde. Sobre o índice de reajuste de salários, no entanto, o impasse foi mantido.

 

 

Piso Nacional dos agentes de saúde e endemias foi discutido com comissão

O encontro  PJF nesta terça, serviu ainda para discutir o piso salarial dos  Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias. A avaliação do ponto da pauta contou com a participação dos vereadores Betão , Pardal e Júlio Gasparette, que compõem a comissão criada para discutir a questão com o Executivo ao lado do sindicato.

A Administração informou que compete à União o repasse  de 95% dos recursos destinados ao pagamento do piso. De acordo com os representantes da PJF, o Ministério da Saúde encaminhou os recursos para os Agentes Comunitários e que serão pagos, devendo ser acordado em mesa de negociação.

 

Pagamento e cadastro

O pagamento para os agentes de saúde está garantido, no entanto, segundo a PJF, observando as limitações do Tesouro, em virtude da diferença d repasse que não é integral, além de 1/3 de férias e encargos.   Quanto aos Agentes de Combate a Endemias, os representantes da PJF disseram que o Ministério da Saúde exige um cadastro dos profissionais e para isso é preciso um registro da categoria no QUINES. O sindicato cobrou agilidade do cadastro e questionou a retroatividade do pagamento do piso. A Administração informou que essa questão está em estudo.