(São Sebastião do Paraíso – MG) – Uma ampla reunião entre a FESERP-MG e sindicalistas das regiões Sudoeste e Sul de Minas definiu os próximos passos em São Sebastião do Paraíso. No município, além da campanha salarial dos servidores, há uma crise instalada, com a recusa da Prefeitura em pagar em dia os inativos – já são treze dias de atraso. Na próxima terça-feira (17 de março) acontece uma Assembleia Geral Extraordinária (às 19h, no CEDUC – Avenida Wenceslau Braz, 1.018), quando serão tomadas as decisões sobre a real situação do INPAR (O Instituto de Previdência dos servidores). “A situação é muito grave. O Executivo, numa prova de falta de respeito, não apresentou resposta à nossa pauta de reivindicações e, para dizer o mínimo, não tem tido o cuidado necessário com o INPAR”, resumiu a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de São Sebastião do Paraíso (SEMPRE/SSPARAÌSO) Maria Rejane Tenório.

Os participantes da reunião, coordenados pelo presidente da FESERP-MG Cosme Nogueira, garantiram apoio total aos servidores de São Sebastião do Paraíso, representados pelo SEMPRE/SSPARAÌSO. Participaram do encontro, além dos anfitriões, representantes dos sindicatos de Arceburgo (presidente Renato Ferreira Pinto), Carmo do Rio Claro (diretora Maria Selma da Silva Oliveira), Monte Belo (presidente Vanusa Cristina da Silva Cardoso), Nova Resende (Almir Brito Correia) e Varginha (presidente Airton Ribeiro), além do diretor da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) Rosalvo Barbosa.

Antes da reunião, a FESERP-MG entregou um veículo nas mãos do SEMPRE/SSPARAÌSO, para ser usado por todos os sindicatos da Região Sudoeste filiados à Federação. Na ocasião, Cosme Nogueira fez um agradecimento público ao Sindicato de Varginha, na figura de Airton Ribeiro – fundamental para a aquisição do carro.

Depois do encontro, Cosme Nogueira, Rosalvo Barbosa, Rejane Tenório e Almir Correia deram entrevistas à TV Sudoeste (afiliada à Rede Minas) e enfocaram exclusivamente o atraso dos salários dos aposentados. “Esperamos que isso seja resolvido o mais rápido possível, mas se não for até mesmo o Ministério Público tem que ser acionado para garantir direitos básicos”, disse o presidente da FESERP-MG. “A situação é dramática e alguns dos servidores estão passando dificuldades”, completou a presidente do SEMPRE/SSPARAÌSO.