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Em homenagem a Clodesmidt Riani, presidente da FESERP-MG destaca importância da Comissão Nacional da Verdade

 (São Paulo – SP) – O presidente da FESERP-MG Cosme Nogueira participou, na manhã desta segunda-feira (8 de dezembro), de um Ato Público das centrais sindicais para o lançamento  das recomendações e do relatório sobre a repressão ao movimento sindical, aos dirigentes e trabalhadores pela Ditadura Militar, no período de 1964 a 1985 – documento produzido  pelo GT dos Trabalhadores da Comissão Nacional da Verdade. Paralelamente foi feita uma homenagem ao sindicalista juiz-forano Clodesmidt Riani, lembrado por ser um dos três dirigentes ainda vivos do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), uma espécie de central sindical dos anos 50 e 60 – os outros são Raphael Martinelli e Paulo Mello Bastos. “É um momento importante da História do Brasil. Algumas pessoas, por ingenuidade ou desconhecimento dos fatos, ainda tem a coragem de pedir a volta da Ditadura Militar. Temos é que enviar cópias desse documento para as portas das fábricas e escolas, para que todos saibam que isso seria um retrocesso inacreditável a um tempo de falta de liberdade, repressão e assassinatos”, disse Cosme Nogueira. Ele ainda destacou a participação da (CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros, da qual a FESERP-MG é filiada) no processo. “Estou orgulhoso do papel da nossa Central, que através do nosso secretário-geral Álvaro Egea contribuiu muito para o relatório. E ninguém melhor que ele para nos representar, pois sentiu na pele os horrores da Ditadura, tendo, inclusive, que se exilar”, afirmou.

Ao receber mais uma homenagem, Clodesmidt Riani se disse “feliz e honrado, pois a lembrança representa que a luta e os sofrimentos daquela época não foram em vão”.  Outro homenageado, Raphael Martinelli, destacou a importância da Democracia. “A maioria do povo brasileiro é democrata, quer que tudo continue com essa normalidade institucional. Os que querem retrocesso felizmente é a minoria”, disse. Segundo ele, não deve ser descartado um apoio mais efetivo às instituições: “Se for preciso, temos que fazer uma greve geral para apoiar a presidente”. Também um sindicalista legendário, Ismael Antônio de Souza (militante do ex-Partido Comunista e da VPR-Vanguarda Popular Revolucionária, preso durante a Ditadura e exilado por 13 anos) informou que no dia 3 de fevereiro o GT dos Trabalhadores da Comissão Nacional da Verdade vai se reunir para fazer um balanço das recomendações elaboradas. “O trabalho do Grupo foi muito bem feito, mas a missão não acaba aqui. É preciso acompanhar”, resumiu.

Na foto, da esquerda para a direita: Clodesmidt Riani, Cosme Nogueira, Rosa Cardoso (Coordenadora do GT dos Trabalhadores da Comissão Nacional da Verdade) e Raphael Martinelli.

Cosme em São Paulo  8.12.14